Blá, blá, blá, eu te amo!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Você faz suas escolhas, e suas escolhas fazem você


Ter o poder ou o direito de escolher o que se quer, é importante para que sintamos que de alguma forma temos controle sob nosso próprio destino, seja isso verdade ou não. Mas e quando você não sabe lidar com as opções que lhe foram apresentadas? O livre arbítrio pode ser incrivelmente complicado. Para muitos, lutar com as alternativas é algo tão cruel como ser excluído de expor suas opiniões e sentimentos. Então, como saber se a decisão tomada é a correta? Fato é, para nós, seres humanos, toda vez que fechamos uma porta queremos saber o que ficou para trás. O que precisamos corrigir para o futuro, para as próximas oportunidades. Queremos compreender onde erramos. A questão é a seguinte, na verdade, o importante não é escolher o caminho certo - se você o fizer, melhor, mas nem sempre acontece - a jogada é se impor e escolher algo por sua própria conta e risco. Tomar uma decisão, escolher uma direção e seguí-la sem olhar para trás. Porque como diria Antônio Prata "A vida é muito curta para deixarmos de lutar pelo que a gente gosta em troca de meia dúzia de aplausos. O grande pecado é não nos atirarmos, com todas as forças, na direção que escolhemos. Pros diabos se as coisas vão dar certo ou não. Mais vale um pássaro na mão, é verdade, mas se tivermos dado o melhor de nós mesmos sem conseguir capturá-lo, o jeito é sentar numa sombra e ter a grandeza de aceitar, como parte da vida, os dois voando". Enfim, o que fazemos com o que vivemos é nosso. Podemos aprender ou continuar errando. Escolhas, sempre escolhas.

Ps.: Sempre há tempo para novas escolhas, mas não há como apagar marcas de uma escolha pouco sábia.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Um Olhar do Paraíso



Ontem à tarde, assisti a um filme maravilhoso do diretor Peter Jackson chamado "Um Olhar do Paraíso", o título original é "Lovely Bones". O filme é baseado no livro "Uma Vida Interrompida - Memórias de Um Anjo Assassinado" de Alice Sebold - eu não o li, mas estou com muita vontade de fazê-lo :) A história é resumidamente a seguinte: em dezembro de 1973, Susie Salmon depois de sair da escola, no caminho para casa é abordada e persuadida a entrar em uma construção, sendo posteriormente assassinada. Ela tinha apenas 14 anos. Depois de morta, Susie continua a velar por sua família – enquanto seu assassino permanece solto. Presa em um extraordinário, ainda que misterioso, espaço entre a Terra e o Céu a menina descobre que precisa escolher entre a busca por vingança e o desejo de ver seus amados seguirem em frente. O que tem início como um chocante homicídio leva a uma jornada visualmente criativa e repleta de suspense que, através dos laços de memória, amor e esperança, segue em direção a um desfecho surpreendente e emotivo. Bom, não teria como mencionar tudo o que gostei e julguei interessante aqui, mas lá vai alguma delas: a cena inicial, quando Susie ainda é um bebê e fica triste olhando para um enfeite - um globo de vidro com um pinguin dentro, daqueles que você balança e caem bolinhas como se estivesse nevando - pelo fato do Pinguin estar ali sozinho, e o pai dela se levanta e diz para ela não ficar triste porque ele está ali mas está feliz porque está preso em um mundo perfeito só dele. É interessante porque quando Susie morre, ela não vai diretamente para o céu, ela fica presa em um mundo perfeito só dela, assim como o pinguim. Outra cena que eu achei muito curiosa, é quando o pai de Susie vai às ruas desesperado com a foto da filha perguntando a cada pessoa que passa, se alguém a viu. Susie observa a cena e grita para o pai diversas vezes, e ele parece ouvir, já que todas às vezes ele se vira, procurando por ela. É incrível, mesmo estando em planos diferentes, eles sentem a presença um do outro por estarem na mesma vibração. Para concluir, ou vou acabar descrevendo o filme inteiro com minhas interpretações - eu gostaria mesmo de fazer isso, haha - na frase final do filme, quando Susie diz: "Eu desejo a todos uma vida longa e feliz" vi uma crítica que dizia ter detectado uma ironia ali, pois para o diretor o verdadeiro motivo de luto seria viver. Pode até ser, mas eu também vejo outro aspecto, o de meninas, ou crianças em geral, que morrem sem ter vivido grandes acontecimentos. Ou seja, ela deseja que todos vivam muito para que quando a morte chegar, eles não tenham assuntos pendentes e possam se desprender com mais facilidade. Enfim, recomendo para aqueles que gostam de temas espirituais e curtam uma boa fotografia. Segue o trailer:

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A seleção brasileira se despede do título de hexa na Copa do Mundo 2010

                                                                                                       (Mick Jagger)

Coincidência? Eu acho que não...
 

contador de visitas
contador de visitas