domingo, 30 de maio de 2010
"O sonho é o que temos de realmente nosso"
Ultimamente, tenho tido sonhos esquisitos, com significados ainda mais preocupantes, mas que fazem todo o sentido. Mas afinal de contas, o que é o sonho? Segundo estudiosos, cientistas, parapsicólogos, etc. O sonho é um fenômeno de natureza psíquica ocorrido durante o sono nas zonas profundas e desconhecidas do inconsciente. Particularmente, afirmou Freud, "é a via real que conduz ao conhecimento do inconsciente". Já Alphonsus de Billiard, Castrix, Nostradamus, Ajax Desmolins e outros declararam que: "o sonho é uma nova dimensão da própria vida, mostrando, alterando, orientando, cuidando e dando ensejo a que outros se aproveitem de suas mensagens para correção e mudanças de atitudes". Pra mim, ele é uma metáfora da vida. Isso mesmo, ele é uma representação das possibilidades cotidianas. Só que o mais interessante disso tudo é que eles transmitem mensagens. Cabe a você, escutá-las ou não. Quem acredita geralmente não se arrepende...
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
Sair de casa hoje depois de tantos dias de molho foi muito animador. Amanhã vai fazer uma semana desde que fiz a 2ª e última cirurgia para retirada dos malditos sisos. Tenho que agradecer, pois dessa vez, não foi nem de longe tão ruim como a 1ª cirurgia. No pós operatório da 1ª eu fiquei igual a um vegetal durante uns bons dias. Nessa, eu já tô mais tranquila. Nem parei de falar, pro azar de alguns :) A única coisa que foi bem desagradável foi o fato de eu ter ficado parecendo um biscoito trakinas só em metade do rosto. Mas já melhorou! rs Fora isso, tá tudo ótimo! Voltei à minha rotina, e tô pegando firme nos estudos porque a primeira prova da UERJ tá chegando....
Essa história de dentista e anestesia me lembrou um vídeo, deem uma olhada, vale a pena! ;) Haha
(David After Dentist - Legendado em Português)
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Aah sim, estou divulgando o sorteio do livro “Feios” de Scott Westerfeld, que vai acontecer no blog Open Book Page
Segue o booktrailer:
Mais informações: aqui.
Essa história de dentista e anestesia me lembrou um vídeo, deem uma olhada, vale a pena! ;) Haha
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segunda-feira, 17 de maio de 2010
"A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade"
Cheguei a conclusão de que a vida é feita de momentos. Eliminando-se os dias cotidianos e a rotina enfadonha, o que sobra? São a esses momentos a que me refiro. Momentos esses que nos dão prazer, felicidade, e todas as boas coisas que a vida nos oferece em parcelas, talvez até com juros. No final das contas, 'o que sobra' forma uma grande festa, literalmente, ou não. Pode ser apenas um estado de espírito, se é que você me entende. Saber aproveitar esses momentos é a chave da realização pessoal de cada indivíduo que se preze. É você olhar pra trás e dizer: "aqueles foram os melhores momentos da minha vida". E se puder - e tomara que possa - diga isso todas as vezes que sentir vontade.
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sábado, 8 de maio de 2010
"Quando não há mais certezas possíveis, só o amor sabe o que é verdade"
Ontem à noite terminei de ler "Para Sempre Alice" de Lisa Genova. É um livro muito interessante, fala sobre uma professora de psicologia de Harvard que se descobre com o Mal de Alzheimer, que é uma doença degenerativa progressiva e ainda não tem cura. Acompanhar a trajetória do desenvolvimento dessa doença ao longo das páginas é tão angustiante que você se pega pensando em como seria deixar de reconhecer as pessoas que você sempre amou a vida inteira...
"Meus ontens estão desaparecendo e meus amanhãs são incertos. Então, para que eu vivo? Vivo para cada dia. Vivo o presente. Num amanhã próximo, esquecerei que estive aqui diante de vocês e que fiz este discurso. Mas o simples fato de eu vir a esquecê-lo num amanhã qualquer não significa que hoje eu não tenha vivido cada segundo dele. Esquecerei o hoje, mas isso não significa que o hoje não tem importância."
Tudo isso me lembrou de uma história que eu escrevi a um tempo atrás, antes mesmo de sonhar ler este livro. Achei interessante como consegui passar a ideia do que é ter Alzheimer, mesmo sem ter lido ou presenciado algo parecido.
A importância de minhas palavras
Sempre fui um bom aluno no colégio. Tinha certa facilidade em matérias, como física e matemática, que exigiam raciocínio lógico ágil e memorização de fórmulas complexas. Por falar em memória, a minha era invejável, conseguia lembrar-me de tudo: lugares, pessoas, roupas, números, cores, sem o mínimo esforço, era tudo muito natural para mim.
Mas, com o passar dos anos, e consequentemente, das décadas, eu me aproximava do meu quinquagésimo aniversário. A partir daí, eu fui naturalmente esquecendo. Primeiro, coisas bobas, sem importância, mas que, com certeza, irritavam e atrapalhavam a vida cotidiana, como o lugar que deixei as chaves do carro, ou os óculos, ou, até mesmo, o controle da televisão.
Depois a situação ficou mais séria. Eu já não lembrava o nome de muita gente, inclusive, de pessoas próximas à família, era muito frustrante. Minha mulher, percebendo minha preocupação, sempre me acalmava, ela dizia que esse tipo de situação era normal, e que a idade fazia isso com todos, indistintamente, mas eu podia sentir uma onda de preocupação por trás de suas palavras.
Minha família só confirmou suas suspeitas no dia em que me perdi. Eu, simplesmente, não sabia voltar para casa. Depois que fui encontrado, me levaram ao médico, e o diagnóstico foi direto e preciso, eu tinha mal de Alzheimer. Desse dia em diante, minha vida mudou completamente. Eu já não podia sair de casa sozinho, não atendia aos telefonemas, e, aos poucos, deixei de ter contato com as outras pessoas. Ao perceber o rumo que as coisas iam tomando, minha mulher sugeriu que fizéssemos algo diferente, que começássemos a visitar os parentes e amigos, e, posteriormente, que realizássemos algumas viagens. Eu lhe disse que seria perda de tempo, já que eu iria esquecer tudo que fizéssemos em breve. Ela não se abateu com meu desânimo, apenas sorriu e me entregou um caderninho azul, cuja capa havia a palavra “endereços”, e me explicou: “a partir de hoje, em todos os lugares que formos, você irá anotar o endereço, e, embaixo, dirá o que sente sobre o lugar, as pessoas, as roupas, os números, as cores, e tudo o mais que te interessar, esse caderno será sua nova memória.”
E, assim eu fiz. Levava o caderninho para toda parte, anotava cada detalhe e o sentimento correspondente, e, sempre que queria, lia as páginas anteriores, o que me fazia bem. Ali, eu contava a realidade sob o meu ponto de vista, sem interferências. Mas, um certo dia, eu o perdi, e o pior de tudo é que não havia chance de eu lembrar onde o havia deixado. Nos dias que se seguiram sem o caderninho, eu fiquei apático. Minha mulher tentou me animar, até me trouxe outro caderno, do mesmo modelo, na mesma cor, mas não importava, ele estava em branco, minha história tinha sido tirada de minhas mãos.
Percebendo que a única solução era encontrar o velho caderninho, minha mulher sugeriu que publicássemos um anúncio no jornal, demonstrando a grande importância que tinha para nós. Infelizmente, a equipe de coleta do lixo havia encontrado o caderninho na praça, e, pelo seu estado, julgaram ser lixo. Ele foi parar em um lixão, e, posteriormente, em uma fábrica de incineração, onde suas palavras que compunham minhas lembranças queimaram e dissiparam-se no ar. Passei alguns dias lamentando o destino dele, mas, nos dias que se seguiram, nem pude me lembrar de sua existência, ou da falta dela. Eu morri sem o meu caderninho, mas fico imensamente feliz em não precisar dele no lugar onde me encontro.
(Ellen Carvalho)
"Meus ontens estão desaparecendo e meus amanhãs são incertos. Então, para que eu vivo? Vivo para cada dia. Vivo o presente. Num amanhã próximo, esquecerei que estive aqui diante de vocês e que fiz este discurso. Mas o simples fato de eu vir a esquecê-lo num amanhã qualquer não significa que hoje eu não tenha vivido cada segundo dele. Esquecerei o hoje, mas isso não significa que o hoje não tem importância."
Tudo isso me lembrou de uma história que eu escrevi a um tempo atrás, antes mesmo de sonhar ler este livro. Achei interessante como consegui passar a ideia do que é ter Alzheimer, mesmo sem ter lido ou presenciado algo parecido.
A importância de minhas palavras
Sempre fui um bom aluno no colégio. Tinha certa facilidade em matérias, como física e matemática, que exigiam raciocínio lógico ágil e memorização de fórmulas complexas. Por falar em memória, a minha era invejável, conseguia lembrar-me de tudo: lugares, pessoas, roupas, números, cores, sem o mínimo esforço, era tudo muito natural para mim.
Mas, com o passar dos anos, e consequentemente, das décadas, eu me aproximava do meu quinquagésimo aniversário. A partir daí, eu fui naturalmente esquecendo. Primeiro, coisas bobas, sem importância, mas que, com certeza, irritavam e atrapalhavam a vida cotidiana, como o lugar que deixei as chaves do carro, ou os óculos, ou, até mesmo, o controle da televisão.
Depois a situação ficou mais séria. Eu já não lembrava o nome de muita gente, inclusive, de pessoas próximas à família, era muito frustrante. Minha mulher, percebendo minha preocupação, sempre me acalmava, ela dizia que esse tipo de situação era normal, e que a idade fazia isso com todos, indistintamente, mas eu podia sentir uma onda de preocupação por trás de suas palavras.
Minha família só confirmou suas suspeitas no dia em que me perdi. Eu, simplesmente, não sabia voltar para casa. Depois que fui encontrado, me levaram ao médico, e o diagnóstico foi direto e preciso, eu tinha mal de Alzheimer. Desse dia em diante, minha vida mudou completamente. Eu já não podia sair de casa sozinho, não atendia aos telefonemas, e, aos poucos, deixei de ter contato com as outras pessoas. Ao perceber o rumo que as coisas iam tomando, minha mulher sugeriu que fizéssemos algo diferente, que começássemos a visitar os parentes e amigos, e, posteriormente, que realizássemos algumas viagens. Eu lhe disse que seria perda de tempo, já que eu iria esquecer tudo que fizéssemos em breve. Ela não se abateu com meu desânimo, apenas sorriu e me entregou um caderninho azul, cuja capa havia a palavra “endereços”, e me explicou: “a partir de hoje, em todos os lugares que formos, você irá anotar o endereço, e, embaixo, dirá o que sente sobre o lugar, as pessoas, as roupas, os números, as cores, e tudo o mais que te interessar, esse caderno será sua nova memória.”
E, assim eu fiz. Levava o caderninho para toda parte, anotava cada detalhe e o sentimento correspondente, e, sempre que queria, lia as páginas anteriores, o que me fazia bem. Ali, eu contava a realidade sob o meu ponto de vista, sem interferências. Mas, um certo dia, eu o perdi, e o pior de tudo é que não havia chance de eu lembrar onde o havia deixado. Nos dias que se seguiram sem o caderninho, eu fiquei apático. Minha mulher tentou me animar, até me trouxe outro caderno, do mesmo modelo, na mesma cor, mas não importava, ele estava em branco, minha história tinha sido tirada de minhas mãos.
Percebendo que a única solução era encontrar o velho caderninho, minha mulher sugeriu que publicássemos um anúncio no jornal, demonstrando a grande importância que tinha para nós. Infelizmente, a equipe de coleta do lixo havia encontrado o caderninho na praça, e, pelo seu estado, julgaram ser lixo. Ele foi parar em um lixão, e, posteriormente, em uma fábrica de incineração, onde suas palavras que compunham minhas lembranças queimaram e dissiparam-se no ar. Passei alguns dias lamentando o destino dele, mas, nos dias que se seguiram, nem pude me lembrar de sua existência, ou da falta dela. Eu morri sem o meu caderninho, mas fico imensamente feliz em não precisar dele no lugar onde me encontro.
(Ellen Carvalho)
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quarta-feira, 5 de maio de 2010
Prêmio Dardos
Recebi este selo do Leandro (http://obomevelhocliche.blogspot.com/) Muito obrigada pela indicação! ;)
Que é Prêmio Dardos?
O Prêmio Dardos é um reconhecimento dos valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.
Aqui vão as regras:
- Exibir a imagem do selo no blog.
- Exibir o link do blog que você recebeu a indicação.
Escolher 10, 15 ou 30 blogs para dar indicação, e avisá-los.
Indicações:
'The Everything and Nothing' - http://theeverythingandnothing.blogspot.com/
'Ou vai... ou sei lá' - http://meuamormeubem.blogspot.com/
'Feliz Sem Mim' - http://felizsemmim.blogspot.com/
'Rock Drink' - http://www.rockdrink.blogspot.com/
'Open Book Page' - http://openbookpage.blogspot.com/
'Cantinho da Leitura' - http://meucantinhodaleitura.blogspot.com/
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Meus 18 anos :)
Mais uma vez quero agradecer a todos que se empenharam para fazer esse momento especial para todos nós, e com um valor inimaginável para mim. Afinal, é sempre bom estar cercado de pessoas que você ama.
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