Blá, blá, blá, eu te amo!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Repartindo, Compartilhando, Recomeçando...

Acredito que esse tenha sido um dos anos mais longos entre os quais posso me lembrar. Isso não quer dizer que tenha sido ruim, mas com certeza foi desgastante. É como eu costumo dizer, na sexta-feira estava no pré-vestibular e na segunda, já estava na faculdade. Mas uma coisa não posso negar, a importância desse ano para o meu amadurecimento como pessoa. Um milhão de novos acontecimentos, pessoas e lugares. Estou feliz, é verdade. Mas quem dera que tudo fosse só felicidade, ou não. O natal é algo mágico pra mim, eu não sei explicar ao certo, mas é como se a atmosfera das coisas mudassem. Infelizmente, esse ano não senti isso. Mas espero que nos próximos essa sensação volte a se fazer presente. Só me resta agradecer a tudo e a todos por fazerem parte da minha vida e a ajudarem a construir quem eu sou. Desejo a todos boas festas, e que um ano ainda melhor comece pra cada um de nós!
Lembrete para mim mesma e a quem interessar possa: Confie mais no destino! Tem dado certo até agora...


"Eu queria correr, ter um campo aberto onde pudesse correr só para ver a velocidade que eu poderia alcançar. Eu queria correr descalça, para poder sentir a terra sob meus pés. Queria sentir o vento voar entre os meus cabelos. Queria que chovesse, para eu poder sentir o cheiro no ar enquanto corria."

(A Hospedeira - Stephenie Meyer)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O que eu vejo


Eu vejo na televisão
A tropa invadindo o Complexo do Alemão
Eu leio nos jornais
Novas notícias de guerras mortais
Eu vejo muita corrupção
Enquanto irmão, mata irmão
O bonde dos amigos invadindo o bonde dos irmãos, o bonde dos irmãos

Tanta guerra pra nada, nada, nada, nada, nada,
Tanta guerra pra nada, nada, nada, nada, nada,
Tanta guerra pra nada, nada, nada,
Tanta guerra pra nada, nada, nada

No breu da favela, na madrugada
A única luz que se vê, é a faísca de uma rajada
No breu da favela, na madrugada
O único som que se ouve, é o apito de uma macaca
É fogo cruzado, é tiro pra tudo que é lado
Pegue a criança no colo, agora e saia voado, éh
Foi um alarde geral, tire a criança daí
Ai meu Deus do céu! Proteja o meu filhinho
Proteja seus filhos de fé
Deus, Deus do céu!
Proteja seus filhos de fé

Eu vejo na televisão
A tropa invadindo o Complexo do Alemão
Eu leio nos jornais
Novas notícias de guerras mortais
Eu vejo muita corrupção
Enquanto irmão, mata irmão
O bonde dos amigos invadindo o bonde dos irmãos, o bonde dos irmãos
Tanta guerra pra nada, nada, nada, nada, nada,
Tanta guerra pra nada, nada, nada, nada, nada,
Tanta guerra pra nada, nada, nada,
Tanta guerra pra nada

Cuidado com o Caveirão
Tire a criança daí
Não deixe ela ver isso não
Ela não merece ver isso, não
Não chore mais irmão,
Não chore mais irmã,
Não chore mais papai,
Não chore, não chore, não chore mais mamãe
A justiça de Jah chegará
Ela tarda pra não falhar
A justiça de Jah chegará
A todo povo pobre da favela

E pra você ainda é pouco?!
E pra você... ainda é pouco?!

(Ponto de Equilíbrio)

domingo, 26 de setembro de 2010

Coisas que você deve saber antes de entrar na faculdade:

Se você já é um universitário irá rir e se imaginar nesses casos, se não, é bom saber desde agora o que te espera nas universidades e faculdades deste Brasil.

1. Não importa o quão tarde é a sua primeira aula, você vai dormir durante ela;
2. Você vai mudar completamente e nem vai notar;
3. Você pode amar várias pessoas de maneiras diferentes;
4. Alunos de faculdade também jogam aviões de papel durante as aulas;
5. Se você assistir às aulas calçado, todo mundo vai perguntar por que você foi tão chique para a faculdade;
6. Cada relógio no prédio mostra um horário diferente;
7. Se você era inteligente no colegial... azar o seu!
8. Não importa tudo o que você prometeu quando passou no vestibular, você vai às festas da faculdade, mesmo que sejam na noite anterior à prova final;
9. Você pode saber toda a matéria e ir mal na prova;
10. Você pode saber nada da matéria e tirar dez na prova;
11. A sua casa é um ótimo lugar para se visitar;
12. A maior parte da educação é adquirida fora das aulas;
13. Se você nunca bebeu, vai beber;
14. Se você nunca fumou, vai fumar;
15. Se você nunca transou, vai transar;
16. Se você não fizer nada disto durante a faculdade, não fará nunca mais na vida, a não ser que você faça uma nova faculdade;
17. Você vai se tornar uma daquelas pessoas que seus pais falaram para você não se meter com elas;
18. Psicologia é, na verdade, biologia;
19. Biologia é, na verdade quí­mica;
20. Quí­mica é, na verdade fí­sica;
21. Física é, na verdade matemática;
22. Ou seja, que mesmo depois de estudar anos, você não vai saber nada...
23. Que sentir depressão, solidão e tristeza, não são frescuras de quem não tem o que fazer;
24. Que você sempre vai prometer que no próximo semestre você vai estudar mais, festejar menos, mas que na real sempre acontecerá o contrário;
25. As únicas coisas que compensam na faculdade são os amigos que você fará lá;
26. Não verá a hora de terminar a faculdade;
27. E quando terminar, perceberá que foi a melhor época de toda a sua vida.

Quando a faculdade termina, os sinais de que você não está mais lá acontecem quando:

1. Fazer sexo em cama de solteiro é um absurdo;
2. Há mais comida do que cerveja na sua geladeira;
3. 6:00 h da manhã é quando você acorda, e não quando vai dormir;
4. Você escuta a sua música preferida num elevador;
5. Você carrega um guarda-chuva e dá a maior importância para a previsão do tempo;
6. Seus amigos se casam e se divorciam ao invés de ficarem e terminarem;
7. Suas férias caem de 130 para 15 dias por ano;
8. Calça jeans e camiseta não são mais consideradas vestimenta;
9. É você que chama a polí­cia porque a molecada do vizinho não sabe como abaixar o som;
10. Você não sabe mais que horas os auto-lanches fecham;
11. Dormir no sofá te dá uma puta dor nas costas;
12. Você não tira mais aquele cochilo do meio-dia as 6 da tarde durante a semana;
13. Você vai à farmácia comprar um remédio para a dor de cabeça e anti-ácidos ao invés de camisinhas e testes de gravidez;
14. Você come as comidas do café da manhã na hora do café da manhã;
15. Em mais de 90% do tempo em que você passa em frente a um computador você está trabalhando de verdade;
16. Você não bebe mais sozinho em casa antes de sair para economizar o dinheiro antes da noitada.
17. E o mais importante… Você não tem tempo para nem sequer ler isto e
aproveitar para passá-lo para seus velhos amigos, para que eles lembrem que:

O tempo passa depressa demais!

sábado, 28 de agosto de 2010

Tomando a decisão e realmente querendo, os próprios pés o conduzem para a realização.

Desde o meu último post, minha vida deu uma grande reviravolta. Eu passei no vestibular para Biomedicina na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). E depois disso, eu comecei a pensar no que eu já quis ser antes de estar ali. Na verdade, eu já quis ser tanta coisa que eu nem lembraria de todas agora. Desde muito nova eu sonhava em ser artista plástica, mas meus pais me desmotivaram! Haha Falaram que eu ia morrer de fome... (vê se pode falar isso para uma criança?) Haha Aconteceu o mesmo quando falei que seria desenhista... depois eu me fascinei pela ufologia, e queria ser ufóloga, isso com uns 9, 10 anos. Depois de muitas profissões de futuro incerto, nunca mais pensei sobre o assunto. Até o fatídico 3º ano do Ensino Médio, o famoso "ou vai ou racha", eu queria ir... mas não deu! Haha Já estava praticamente certo que eu iria fazer Nutrição, mas comecei a pesquisar sobre o assunto e não achei que as condições fossem muito favoráveis. Cogitei mudar de área, visei a Comunicação Social – Jornalismo como um acolhimento às minhas características, eu gosto muito de ler, além de gostar das matérias específicas que caem nesse tipo de vestibular (Português, Literatura e História). Mas nesse mesmo momento, eu já estava apaixonada pela Biologia. Não conseguia pensar em fazer algo que não a envolvesse. Depois de muita pesquisa, conversa com professores e gente que entende do assunto, escolhi a Biomedicina como o curso que eu prestaria. Daí pra frente foi só alegria e muito estudo. A verdade é que quando você traça seus objetivos, e foca neles a maior parte da sua atenção, tudo tende a ser mais fácil e proveitoso. Foi assim pra mim, decidir o que eu queria fazer, me deu aquele "gás" que todo vestibulando precisa para se dedicar. Agora que eu passei no vestibular e estou na faculdade, tudo parece tão irreal. Acho que a ficha não caiu ainda. O que posso dizer dessas duas semanas de aula? Eu tenho que acordar muito cedo todo dia - eu não acordo com as galinhas, eu vou lá e as acordo - Eu estudo em um lugar lindo (Urca), as pessoas são legais – pelo menos a maioria delas – e o curso é muito interessante, assim como exigente. – Mas no final das contas, tudo vale a pena.

domingo, 8 de agosto de 2010

Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.

Acabei de assistir a um filme chamado "Uma Prova de Amor", sendo seu título original "My Sister's Keeper". Ele retrata a história de uma família que vive a difícil situação de ter uma filha doente. Inicialmente, é contada a história de Anna (Abigail Breslin), a irmã mais nova. Ela é concebida por meio de fertilização in vitro. Anna foi trazida ao mundo para ser doadora de tudo que sua irmã mais velha Kate (Sofia Vassilieva) pudesse precisar. Kate sofre de leucemia promielocítica aguda. Quando Kate faz 15 anos, ela passa a sofrer de insuficiência renal. Sabendo que terá que doar um de seus rins para sua irmã, Anna processa os pais Sara (Cameron Diaz) e Brian (Jason Patric) para obter emancipação médica e os direitos sobre seu próprio corpo. Procura o advogado Campbell Alexander (Alec Baldwin), que aceita trabalhar para Anna como seu mandatário, processando a extinção parcial dos direitos parentais. O interessante é que Anna o procura pelo fato de ele ser um dos melhores advogados da região, justamente por isso, subentende-se o custo de seus serviços. Mesmo tendo pouco dinheiro, Anna pede sua ajuda e ele aceita a causa. No início percebe-se que o advogado se sensibiliza com o que aconteceu à Anna. No final do filme é revelado que Campbell é epilético, e por isso, sabia como era não ter controle sobre seu próprio corpo. Voltando ao início do filme, devo dizer que a princípio, achei a atitude de Anna muito egoísta, afinal de contas, ela estava negando a possibilidade de salvar sua irmã. Mas com o desenrolar do filme, percebe-se que Anna é tão vítima quanto sua irmã, Kate. E um fato nos é apresentado no final do filme, o que muda toda a perspectiva da história. Por outro lado, é compreensível a luta da mãe para salvar a filha, infelizmente ela deixa de dedicar suas atenções ao seus outros filhos Anna e Jesse (Evan Ellingson). No final do filme, Kate diz à sua mãe algo muito interessante: "Mãe, lembra quando eu fui para um acampamento de férias? Eu estava morrendo de medo de sentir saudades, e você me disse pra sentar do lado esquerdo, perto da janela para que eu pudesse ver vocês? Então, estarei neste mesmo lado." Uma metáfora perfeita para a situação, me permito dizer. Enfim, o filme retrata a vida de uma menina com leucemia. Suas dores - como quando Kate diz: "Não me importo que minha doença me mate, mas está matando minha família também" - seus sentimentos - o romance com Taylor, "que também tem leucemia, é algo tão admirável, mas ao mesmo tempo tão angustiante, já que um dos dois pode simplesmente não estar mais ali no outro dia - seu relacionamento com a família. Retrata o amor de uma mãe que é capaz de tudo por sua filha doente - como na cena em que Sara raspa a cabeça com o objetivo de amenizar o sofrimento da filha. - Enfim, é um filme comovente e que demonstra o sofrimento de uma família que se vê impotente diante de tal situação.

Obs.: O filme é baseado no romance de Jodi Picoult, só que no livro a história tem um final diferente.

Segue o trailer:

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Você faz suas escolhas, e suas escolhas fazem você


Ter o poder ou o direito de escolher o que se quer, é importante para que sintamos que de alguma forma temos controle sob nosso próprio destino, seja isso verdade ou não. Mas e quando você não sabe lidar com as opções que lhe foram apresentadas? O livre arbítrio pode ser incrivelmente complicado. Para muitos, lutar com as alternativas é algo tão cruel como ser excluído de expor suas opiniões e sentimentos. Então, como saber se a decisão tomada é a correta? Fato é, para nós, seres humanos, toda vez que fechamos uma porta queremos saber o que ficou para trás. O que precisamos corrigir para o futuro, para as próximas oportunidades. Queremos compreender onde erramos. A questão é a seguinte, na verdade, o importante não é escolher o caminho certo - se você o fizer, melhor, mas nem sempre acontece - a jogada é se impor e escolher algo por sua própria conta e risco. Tomar uma decisão, escolher uma direção e seguí-la sem olhar para trás. Porque como diria Antônio Prata "A vida é muito curta para deixarmos de lutar pelo que a gente gosta em troca de meia dúzia de aplausos. O grande pecado é não nos atirarmos, com todas as forças, na direção que escolhemos. Pros diabos se as coisas vão dar certo ou não. Mais vale um pássaro na mão, é verdade, mas se tivermos dado o melhor de nós mesmos sem conseguir capturá-lo, o jeito é sentar numa sombra e ter a grandeza de aceitar, como parte da vida, os dois voando". Enfim, o que fazemos com o que vivemos é nosso. Podemos aprender ou continuar errando. Escolhas, sempre escolhas.

Ps.: Sempre há tempo para novas escolhas, mas não há como apagar marcas de uma escolha pouco sábia.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Um Olhar do Paraíso



Ontem à tarde, assisti a um filme maravilhoso do diretor Peter Jackson chamado "Um Olhar do Paraíso", o título original é "Lovely Bones". O filme é baseado no livro "Uma Vida Interrompida - Memórias de Um Anjo Assassinado" de Alice Sebold - eu não o li, mas estou com muita vontade de fazê-lo :) A história é resumidamente a seguinte: em dezembro de 1973, Susie Salmon depois de sair da escola, no caminho para casa é abordada e persuadida a entrar em uma construção, sendo posteriormente assassinada. Ela tinha apenas 14 anos. Depois de morta, Susie continua a velar por sua família – enquanto seu assassino permanece solto. Presa em um extraordinário, ainda que misterioso, espaço entre a Terra e o Céu a menina descobre que precisa escolher entre a busca por vingança e o desejo de ver seus amados seguirem em frente. O que tem início como um chocante homicídio leva a uma jornada visualmente criativa e repleta de suspense que, através dos laços de memória, amor e esperança, segue em direção a um desfecho surpreendente e emotivo. Bom, não teria como mencionar tudo o que gostei e julguei interessante aqui, mas lá vai alguma delas: a cena inicial, quando Susie ainda é um bebê e fica triste olhando para um enfeite - um globo de vidro com um pinguin dentro, daqueles que você balança e caem bolinhas como se estivesse nevando - pelo fato do Pinguin estar ali sozinho, e o pai dela se levanta e diz para ela não ficar triste porque ele está ali mas está feliz porque está preso em um mundo perfeito só dele. É interessante porque quando Susie morre, ela não vai diretamente para o céu, ela fica presa em um mundo perfeito só dela, assim como o pinguim. Outra cena que eu achei muito curiosa, é quando o pai de Susie vai às ruas desesperado com a foto da filha perguntando a cada pessoa que passa, se alguém a viu. Susie observa a cena e grita para o pai diversas vezes, e ele parece ouvir, já que todas às vezes ele se vira, procurando por ela. É incrível, mesmo estando em planos diferentes, eles sentem a presença um do outro por estarem na mesma vibração. Para concluir, ou vou acabar descrevendo o filme inteiro com minhas interpretações - eu gostaria mesmo de fazer isso, haha - na frase final do filme, quando Susie diz: "Eu desejo a todos uma vida longa e feliz" vi uma crítica que dizia ter detectado uma ironia ali, pois para o diretor o verdadeiro motivo de luto seria viver. Pode até ser, mas eu também vejo outro aspecto, o de meninas, ou crianças em geral, que morrem sem ter vivido grandes acontecimentos. Ou seja, ela deseja que todos vivam muito para que quando a morte chegar, eles não tenham assuntos pendentes e possam se desprender com mais facilidade. Enfim, recomendo para aqueles que gostam de temas espirituais e curtam uma boa fotografia. Segue o trailer:

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A seleção brasileira se despede do título de hexa na Copa do Mundo 2010

                                                                                                       (Mick Jagger)

Coincidência? Eu acho que não...

domingo, 13 de junho de 2010

Vestibular da UERJ

(Eu chego em casa, confiro o gabarito e vou toda animada falar com minha mãe)

- Mãããe, tirei "B" \o/ faltaram 4 questões pra ficar com "A"
- Parabéns minha filha! *---------*

- Paaai, tirei "B" \o/
- Que bom! E o que isso significa?
¬¬
- Que eu tirei "B" ué...
- Ah tá, meus parabéns! As aulas começam quando?
¬¬'
- Aah, dá os parabéns direito, tirar "B" não é fácil, ela quase tirou um "A". Além do mais na UERJ, que tem cota pra tudo: pra índio, pra preto, pra careca, desdentado e até pra gordo...

É, minha família não é normal, mas enfim...
hahahaha

Essas situações me lembram cada vídeo, aí vai mais um:

domingo, 30 de maio de 2010

"O sonho é o que temos de realmente nosso"



Ultimamente, tenho tido sonhos esquisitos, com significados ainda mais preocupantes, mas que fazem todo o sentido. Mas afinal de contas, o que é o sonho? Segundo estudiosos, cientistas, parapsicólogos, etc. O sonho é um fenômeno de natureza psíquica ocorrido durante o sono nas zonas profundas e desconhecidas do inconsciente. Particularmente, afirmou Freud, "é a via real que conduz ao conhecimento do inconsciente". Já Alphonsus de Billiard, Castrix, Nostradamus, Ajax Desmolins e outros declararam que: "o sonho é uma nova dimensão da própria vida, mostrando, alterando, orientando, cuidando e dando ensejo a que outros se aproveitem de suas mensagens para correção e mudanças de atitudes". Pra mim, ele é uma metáfora da vida. Isso mesmo, ele é uma representação das possibilidades cotidianas. Só que o mais interessante disso tudo é que eles transmitem mensagens. Cabe a você, escutá-las ou não. Quem acredita geralmente não se arrepende...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sair de casa hoje depois de tantos dias de molho foi muito animador. Amanhã vai fazer uma semana desde que fiz a 2ª e última cirurgia para retirada dos malditos sisos. Tenho que agradecer, pois dessa vez, não foi nem de longe tão ruim como a 1ª cirurgia. No pós operatório da 1ª eu fiquei igual a um vegetal durante uns bons dias. Nessa, eu já tô mais tranquila. Nem parei de falar, pro azar de alguns :) A única coisa que foi bem desagradável foi o fato de eu ter ficado parecendo um biscoito trakinas só em metade do rosto. Mas já melhorou! rs Fora isso, tá tudo ótimo! Voltei à minha rotina, e tô pegando firme nos estudos porque a primeira prova da UERJ tá chegando....
Essa história de dentista e anestesia me lembrou um vídeo, deem uma olhada, vale a pena! ;) Haha

(David After Dentist - Legendado em Português)

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Aah sim, estou divulgando o sorteio do livro “Feios” de Scott Westerfeld, que vai acontecer no blog Open Book Page





Segue o booktrailer:



Mais informações: aqui.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

"A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade"


Cheguei a conclusão de que a vida é feita de momentos. Eliminando-se os dias cotidianos e a rotina enfadonha, o que sobra? São a esses momentos a que me refiro. Momentos esses que nos dão prazer, felicidade, e todas as boas coisas que a vida nos oferece em parcelas, talvez até com juros. No final das contas, 'o que sobra' forma uma grande festa, literalmente, ou não. Pode ser apenas um estado de espírito, se é que você me entende. Saber aproveitar esses momentos é a chave da realização pessoal de cada indivíduo que se preze. É você olhar pra trás e dizer: "aqueles foram os melhores momentos da minha vida". E se puder - e tomara que possa - diga isso todas as vezes que sentir vontade.

sábado, 8 de maio de 2010

"Quando não há mais certezas possíveis, só o amor sabe o que é verdade"

Ontem à noite terminei de ler "Para Sempre Alice" de Lisa Genova. É um livro muito interessante, fala sobre uma professora de psicologia de Harvard que se descobre com o Mal de Alzheimer, que é uma doença degenerativa progressiva e ainda não tem cura. Acompanhar a trajetória do desenvolvimento dessa doença ao longo das páginas é tão angustiante que você se pega pensando em como seria deixar de reconhecer as pessoas que você sempre amou a vida inteira...

"Meus ontens estão desaparecendo e meus amanhãs são incertos. Então, para que eu vivo? Vivo para cada dia. Vivo o presente. Num amanhã próximo, esquecerei que estive aqui diante de vocês e que fiz este discurso. Mas o simples fato de eu vir a esquecê-lo num amanhã qualquer não significa que hoje eu não tenha vivido cada segundo dele. Esquecerei o hoje, mas isso não significa que o hoje não tem importância."

Tudo isso me lembrou de uma história que eu escrevi a um tempo atrás, antes mesmo de sonhar ler este livro. Achei interessante como consegui passar a ideia do que é ter Alzheimer, mesmo sem ter lido ou presenciado algo parecido.

                                                     A importância de minhas palavras
    Sempre fui um bom aluno no colégio. Tinha certa facilidade em matérias, como física e matemática, que exigiam raciocínio lógico ágil e memorização de fórmulas complexas. Por falar em memória, a minha era invejável, conseguia lembrar-me de tudo: lugares, pessoas, roupas, números, cores, sem o mínimo esforço, era tudo muito natural para mim.
    Mas, com o passar dos anos, e consequentemente, das décadas, eu me aproximava do meu quinquagésimo aniversário. A partir daí, eu fui naturalmente esquecendo. Primeiro, coisas bobas, sem importância, mas que, com certeza, irritavam e atrapalhavam a vida cotidiana, como o lugar que deixei as chaves do carro, ou os óculos, ou, até mesmo, o controle da televisão.
    Depois a situação ficou mais séria. Eu já não lembrava o nome de muita gente, inclusive, de pessoas próximas à família, era muito frustrante. Minha mulher, percebendo minha preocupação, sempre me acalmava, ela dizia que esse tipo de situação era normal, e que a idade fazia isso com todos, indistintamente, mas eu podia sentir uma onda de preocupação por trás de suas palavras.
    Minha família só confirmou suas suspeitas no dia em que me perdi. Eu, simplesmente, não sabia voltar para casa. Depois que fui encontrado, me levaram ao médico, e o diagnóstico foi direto e preciso, eu tinha mal de Alzheimer. Desse dia em diante, minha vida mudou completamente. Eu já não podia sair de casa sozinho, não atendia aos telefonemas, e, aos poucos, deixei de ter contato com as outras pessoas. Ao perceber o rumo que as coisas iam tomando, minha mulher sugeriu que fizéssemos algo diferente, que começássemos a visitar os parentes e amigos, e, posteriormente, que realizássemos algumas viagens. Eu lhe disse que seria perda de tempo, já que eu iria esquecer tudo que fizéssemos em breve. Ela não se abateu com meu desânimo, apenas sorriu e me entregou um caderninho azul, cuja capa havia a palavra “endereços”, e me explicou: “a partir de hoje, em todos os lugares que formos, você irá anotar o endereço, e, embaixo, dirá o que sente sobre o lugar, as pessoas, as roupas, os números, as cores, e tudo o mais que te interessar, esse caderno será sua nova memória.”
    E, assim eu fiz. Levava o caderninho para toda parte, anotava cada detalhe e o sentimento correspondente, e, sempre que queria, lia as páginas anteriores, o que me fazia bem. Ali, eu contava a realidade sob o meu ponto de vista, sem interferências. Mas, um certo dia, eu o perdi, e o pior de tudo é que não havia chance de eu lembrar onde o havia deixado. Nos dias que se seguiram sem o caderninho, eu fiquei apático. Minha mulher tentou me animar, até me trouxe outro caderno, do mesmo modelo, na mesma cor, mas não importava, ele estava em branco, minha história tinha sido tirada de minhas mãos.
    Percebendo que a única solução era encontrar o velho caderninho, minha mulher sugeriu que publicássemos um anúncio no jornal, demonstrando a grande importância que tinha para nós. Infelizmente, a equipe de coleta do lixo havia encontrado o caderninho na praça, e, pelo seu estado, julgaram ser lixo. Ele foi parar em um lixão, e, posteriormente, em uma fábrica de incineração, onde suas palavras que compunham minhas lembranças queimaram e dissiparam-se no ar. Passei alguns dias lamentando o destino dele, mas, nos dias que se seguiram, nem pude me lembrar de sua existência, ou da falta dela. Eu morri sem o meu caderninho, mas fico imensamente feliz em não precisar dele no lugar onde me encontro.
                                                                                                                           (Ellen Carvalho)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Prêmio Dardos


Recebi este selo do Leandro (http://obomevelhocliche.blogspot.com/) Muito obrigada pela indicação! ;)

Que é Prêmio Dardos?
O Prêmio Dardos é um reconhecimento dos valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.

Aqui vão as regras:

- Exibir a imagem do selo no blog.
- Exibir o link do blog que você recebeu a indicação.

Escolher 10, 15 ou 30 blogs para dar indicação, e avisá-los.

Indicações:
'The Everything and Nothing' - http://theeverythingandnothing.blogspot.com/
'Ou vai... ou sei lá' - http://meuamormeubem.blogspot.com/
'Feliz Sem Mim' - http://felizsemmim.blogspot.com/
'Rock Drink' - http://www.rockdrink.blogspot.com/
'Open Book Page' - http://openbookpage.blogspot.com/
'Cantinho da Leitura' - http://meucantinhodaleitura.blogspot.com/
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Meus 18 anos :)


Mais uma vez quero agradecer a todos que se empenharam para fazer esse momento especial para todos nós, e com um valor inimaginável para mim. Afinal, é sempre bom estar cercado de pessoas que você ama.

quarta-feira, 28 de abril de 2010


O tempo passa rápido. Foi essa a conclusão a que cheguei. Agora com 18 anos - e aquelas típicas piadinhas desse aniversário 'Já pode ser presa, hein', ouvi tanto isso! rs - e já aconteceram tantas coisas, algumas maravilhosas, outras nem tanto. Mas todas me ajudaram de alguma forma, a crescer e amadurecer. Agradeço todos os dias às oportunidades que tive, às maravilhosas amizades conquistadas ao longo do tempo e principalmente à minha família, minha base, pois sem ela eu não seria a pessoa que me orgulho ser hoje. Bom, parabéns pra mim! (Espero que o meu desejo se realize).

sábado, 17 de abril de 2010


Uma noite ela me disse:
"Quero me apaixonar!"
Como quem pede desculpas pra si mesmo
A paixão não tem nada a ver com a vontade
Quando bate é um alarme de um louco desejo
Não dá para controlar, não dá!
Não dá pra planejar!
Eu ligo o rádio e blá, blá,
blá, blá, blá, blá,
Eu te amo!









 

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